Educação Condutiva - com amor

Quero escrever sobre Educação Condutiva porque me apaixonei por este método, cheio de amor, que tem atendido aos meus filhos com p.c. Quero descrever o que tenho estudado, aprendido, escutado e sentido ... Tenho a vontade de abraçar o mundo e fazer com que todas as crianças na mesma condição motora de meus filhos, tenham a chance de receber toda esta inteligência, técnica, forma de agir, pensar e sentir, que com todo carinho o Dr. Andras Peto deixou de herança.

Thursday, January 26, 2012

Músculo que vai e vém

O músculo que vai e vém. Repetidamente. 45 vezes. Cada perna, cada braço. Abdominais. Senta e levanta. Meu cérebro manda, meu corpo obedece. A roupa de ajuda. Mas me machuca. O meu corpo gosta, mas cansa. Exausta. Dor, tylenol, massagem. Já não sei se meu corpo gosta. Quero parar. Amanhã de novo. E de novo. Choro. Estou forte. Aumento meu peso. Me esforço. Faço tudo até o final. O músculo que vai e vém. Repetidamente.

Sunday, January 15, 2012

Inclusão para a vida

Vi as fotos do Natal da família do Arthur, uma família especial praticando a inclusão.

Dentro de casa, em todos os nossos atos, exercitamos a inclusão. Uma prática que deveria ser natural, poder pensar no que o outro necessita. Não pensar por ele, mas poder se imaginar por ele, viver a situação dele, imaginar o que - naquele momento - podemos fazer para melhorar a situação dele.

São dois momentos, o esforço que fazemos para nós mesmos e o esforço que fazemos em educar o outro. Nos educamos, no convívio aprendemos. Eu como mãe, ela como professora, ele como educador : cada um vivendo sua própria experiência. Mas educar o outro? Pode parecer mais fácil quando são crianças, que pouco a pouco incutimos a inclusão e naturalmente os atos se fazem. Nos adultos a situação é de 'reeducação' e adultos naturalmente se fecham, se afastam.

Vamos praticar a inclusão, em nossa casa, com nossos filhos; na escola com as crianças especiais; na rua com os que necessitam de inclusão. Nossos atos representam não só uma situação, mas servirá no exemplo da VIDA.

Dizer

Ás vezes, deixamos muita coisa subentendida, no entanto é importante dizer.

É importante praticar a verdade e as boas intenções.

Sorrir sempre, ser positivo, olhar nos olhos, ser sincero.

Caprichar nos detalhes, nas pequenas gentilezas, e sentir o mundo a nossa volta ficar melhor.

Nossos atos, nossa paz.

30 segundos

Assistimos a tartaruga cabeçuda ser devolvida ao mar pelo Projeto Tamar na Praia Brava, aqui no mar em frente a nossa casa. Quinze dias após ter sido encontrada, muito machucada, em uma rede de pescas pelo Corpo de Bombeiros, ela foi colocada na areia a alguns metros do mar e sozinha dirigiu-se a água.

Com seu ritmo lento, deixando seu rastro na areia, e observada por dezenas de pessoas, ela emocionou todos a sua volta. Pouco a pouco foi chegando ao seu destino, ao seu meio, ao lugar onde reina. Assim que tocou a água, ela pareceu se transformar em outro animal : com muita agilidade nadou as grandes ondas e nem sentiu a forte correnteza, desapareceu na imensidão do verde mar.

No instante após a este, também fomos mergulhar no mesmo mar. No mar que não me permite ficar mais do que 30 segundos embaixo da água, mas que me permite nadar com meus filhos por mais de 30 minutos, com suavidade, conforto e prazer. O mesmo não acontece no meio em que reinamos, a terra, que não nos deixa andar com eles nem por 30 segundos.