Educação Condutiva - com amor

Quero escrever sobre Educação Condutiva porque me apaixonei por este método, cheio de amor, que tem atendido aos meus filhos com p.c. Quero descrever o que tenho estudado, aprendido, escutado e sentido ... Tenho a vontade de abraçar o mundo e fazer com que todas as crianças na mesma condição motora de meus filhos, tenham a chance de receber toda esta inteligência, técnica, forma de agir, pensar e sentir, que com todo carinho o Dr. Andras Peto deixou de herança.

Wednesday, May 30, 2012

Curso educativo para paralisia cerebral


A Educação Condutiva é um método único de reabilitação educacional.

Foi desenvolvida em 1945 na Hungria pelo Dr. Andras Peto. A Educação Condutiva é baseada na teoria da plasticidade neuronal: o sistema nervoso central tem a capacidade de formar novas conexões neurais, apesar de danos neurológicos. 
Ao repetir as tarefas com a integração do movimento intencional somado a aprendizagem, o cérebro cria caminhos alternativos para enviar mensagens para grupos musculares, criando os movimentos desejados. Assim Educação Condutiva é frequentemente descrita como "reabilitação através da aprendizagem".
O médico Andras Peto afirmou que o restabelecimento do processo de aprendizagem interrompido não é possível sem a participação ativa do indivíduo. Exercícios passivos ou padrões não podem mudar ou melhorar o estado funcional do indivíduo. Educação Condutiva é atividade e intenção. Conheça mais!

Tuesday, May 08, 2012

Menino de verdade

Diz o Geppetto:
"Eu queria tanto que este boneco de madeira fosse um menino de verdade! Eu queria que ele andasse, que ele falasse, que ele pudesse estudar!"

Então a fada azul lhe dá vida animada e uma consciência atrasada. O grilo falante nunca está presente no momento da peraltice do boneco, sempre chega um pouco depois da gafe feita. Assim como a nossa consciência que nos dá ordem e disciplina, mas muitas vezes momentos, dias ou anos depois.

E então Pinocchio encontra seu criador e diz:
"Veja papai agora eu sou um menino de verdade!" E enfatiza: "Eu posso andar, posso correr, posso falar e até estudar!"

Lá no meio da platéia do teatro infantil, penso comigo mesmo: "A fada azul parece não ter me encontrado ainda..." Mas mesmo que com a consciência atrasada, continuo buscando qualquer 'luzinha' que possa transformar os meus bonecos em meninos de verdade.