O Futuro
Em tempos de maternidade, estou distante por algum tempo para dar a feliz boas vindas ao meu pequeno que está por nascer. Nas expectativas de uma mãe experiente mas com dúvidas de uma mãe de primeira viagem, vivendo as incertezas do futuro.
Lembrei que quando este meu filho fizer 7 anos, os meus gêmeos já terão 14! Cenas imaginárias do futuro não param de pipocar em minha mente, surtindo como efeito no presente, ... lágrimas.
Não custa repetir posts anteriores ou escutar o `poema` de Toquinho:
Um menino caminha e caminhando chega no muro
e ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está.
e o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,
não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.
sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar.
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.
o fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Aquarela, de mestre Toquinho
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.
corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,
e se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva.
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel,
num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
vai voando, contornando a imensa curva norte e sul,
vou com ela, viajando, havai, pequim ou istambul.
pinto um barco a vela branco, navegando, é tanto céu e mar num beijo azul.
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená.
tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar.
basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo,
e se a gente quiser ele vai pousar.
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida.
de uma américa a outra consigo passar num segundo,
giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo.
Um menino caminha e caminhando chega no muro
e ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está.
e o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,
não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.
sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar.
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.
o fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
vamos todos numa linda passarela
de uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá.
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá).
e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá).
giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (que descolorirá).
Letra retirada do site: musica.com
2 Comments:
Querida Letícia !
Que bela notícia. Também desejo boas vindas ao seu pequeno que acaba de nascer e que veio fazer "a sua parte" nessa linda família.
Abraços carinhosos a todos
Walkiria
Walkiria!
O Andre nasceu no dia 17, com 3.750 kg. Veio sim preencher nossa família.
Um beijo com amor,
Leticia
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