Inclusão: primeira geração
Quando colocamos nosso filho na escola pela primeira vez buscamos essencialmente acolhimento e carinho, somente após vamos buscar educação, aprendizagem e ensino.
Nós mães e pais de crianças especiais somos a primeira geração de inclusão nas escolas regulares. Normalmente `o primeiro caso` é conosco. Batalhar para mostrar que é possível, liberar a boa vontade da direção, da professora e de toda a escola, faz parte da luta diária na inclusão. São as pessoas que fazem a diferença.
Eu não aceito a tão dita frase:
-Não estou preparada.
E quem esteve? Eu estive? Estar preparada significa deixar as portas abertas para que eu possa entrar, para que a escola possa conhecer meu filho, integrar-se a ele. As crianças são as que mais aceitam e se divertem, se sentem úteis, despertam solidariedade, aplicam no dia a dia nosso lado mais humano. De ajudar, de aceitar, de incluir. Naturalmente.
Naturalmente, dependendo da escola, ela exclui esta oportunidade do resto do grupo. Somos nós os pais desta geração que temos que nos esforçar para deixar em cada canto mais uma porta aberta. Somos nós os responsáveis pela continuidade desta inclusão.
::: Este foi um dos temas que discutimos em nosso Encontro de Pais, durante o Curso de Férias de Educação Condutiva, em julho deste ano, há um mês.
1 Comments:
Quero citar algumas escolas:
1) Jardim Encantado, em Americana-SP
2) Dom Bosco, em Americana-SP.
3) Liberta-se em Belo Horizonte-MG.
4) Bom Conselho, Em Porto Alegre-RS.
5) Escola Municipal Emeita Tangará, em Americana-SP.
6) Escola Despertar, em Belo Horizonte-MG.
7) Cada da Gente, em Belo Horizonte-MG.
8) CE Menino Jesus, em Florianópolis-SC.
E ainda:
1) Escola de Inclusão Essencial, em Belo Horizonte-MG.
2) Centro de Prevenção a Cegueira, em Americana-SP.
Post a Comment
<< Home