Educação Condutiva - com amor

Quero escrever sobre Educação Condutiva porque me apaixonei por este método, cheio de amor, que tem atendido aos meus filhos com p.c. Quero descrever o que tenho estudado, aprendido, escutado e sentido ... Tenho a vontade de abraçar o mundo e fazer com que todas as crianças na mesma condição motora de meus filhos, tenham a chance de receber toda esta inteligência, técnica, forma de agir, pensar e sentir, que com todo carinho o Dr. Andras Peto deixou de herança.

Monday, October 22, 2007

Emília e Dunga


No dia das crianças passo o dia pensando na criação de estórias infantis, dos personagens do mundo da imaginação. O mundo encantado, onde tudo o que eu quero eu posso encontrar, onde todos os desejos posso realizar.

Hoje vendo os desenhos do Discovery Kids ou do Cbeebies, percebo vários deles incluindo crianças cadeirantes ou especiais dentro dos desenhos geniais. Alguns deles como Todd World, Pinky Dinky Doo, Something Special, Clifford, entre outros, tem personagens especiais, ou sempre alguma estória de inclusão.

Nos mais antigos, não sei o que passou na cacholinha de Lobato ou Disney, mas acabo sempre enxergado um pouco de meus filhos em muitos deles, mesmo sem estar tão evidente. Em especial cito Emília, a boneca do Sítio do Pica-pau Amarelo e Dunga, anão do filme animado Branca de Neve.

Na descrição da boneca de pano, me emociono nestes trechos de música:
"Ela é toda desengonçada, ... ficar em pé não podia, caía. Não conseguia nada.
Mas a partir do momento ... que a Emília tomou uma pílula, ela tagarelou, tagarelou a falar.
Ela é feita de pano, mas pensa como um ser humano, ela é atrevida. Uma maravilha, Emília."

E também Dunga, um dos sete anões.
Ao chegar do trabalho, eles percebem uma luz na casa e Dunga é usado pelos outros para ver o que tinha lá dentro, que parecia uma ladrão, um fantasma, ou algo assim. Na ingenuidade de uma criança, ele vai sem pensar. Sem ter medos, sem imaginar coisas feias, ele apenas vai.
E quando a Branca de neve pergunta o nome dele, seu amigo Atchim responde e diz: - Ele não fala. Ele nunca aprendeu.

E assim ilumino meus dias, esperando que alguém me ofereça esta pílula, ou aceitar que esse aprendizado não é pra mim. Sem desanimar, porquê mesmo sem ver o sol, sei que ele está lá. Uma hora ele vem.

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