No editorial do último jornal Recent Advances in Conductive Education, Andrew Sutton fala bonito: os tempos mudaram e hoje se lê sobre educação condutiva a todo canto, em todos os lugares. Uma vez ler e conhecer este método era privilégio de poucos, era um suplício encontrar algo sobre o tema. Está se caminhando para que realmente exista uma literatura para a educação condutiva, esta que uma vez era tão escassa.
A internacionalização da educação condutiva tem proporcionado a proliferação destes novos materiais de leitura, muitos deles relatando a vivência com o método, assim como este blog. O que acontece de forma negativa é o fato de a educação condutiva passar a favorecer um ambiente muito criativo de idéias. Cada um escreve o que pensa e aplica da forma que acredita.
Vejo isto também de forma positiva, uma vez que todo aquele que está desenvolvendo e aplicando o método está fazendo isto para o bem do indivíduo, para o bem do próximo.
O fato de a educação condutiva ter se espalhado mundo a fora, acaba envolvendo vários idiomas e acontece de a tradução passar de um texto ao outro, cada um colocando a melhor forma que se entenderá em seu país. Vejo por mim, ao tentar descrever os movimentos do programa que os meninos executam. Em inglês eles dizem, rolar até ficar com as costas no chão (roll over my back), e nós dizemos rolar até ficar com a barriga para cima. Estamos descrevendo o mesmo movimento, mas talvez para aquele que o desenvolveu não queria falar de costas, ou barriga, mas talvez dos ombros.
Ao meu ver, esta criatividade faz parte do crescimento do método, da vontade que as pessoas têm em aplicar o que estão lendo, vendo, acreditando, percebendo, participando, executando. E aqui estamos nós com este blog, proporcionando mais uma forma criativa de aprender a educação condutiva. A vivência minha e de meus filhos com educação condutiva, neste caso com muito amor.
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