Reverter diplegia
Eu estava na biblioteca folheando revistas ao acaso, quando deparei com um artigo que dizia assim: "Imagine ser possível reverter a situação da diplegia espástica". Devorei o artigo imediatamente, e traduzo um pouco do que li abaixo:
Pesquisas na Universidade de Oregon, pelo Dr. Stephen Back, descobriram que quando existe um acúmulo do ácido hialurônico, o sistema nervoso falha e não consegue reparar a mielina. Então reduzindo os índices deste ácido, eles descobriram que as células imaturas desenvolveriam-se dentro das células que produzem a mielina. Os experimentos concluiram que a auto construção do ácido explicam a falha no prejuíso da massa branca para se reparar. Uma situação que acontece no cérebro de bebês prematuros. Aplicado a humanos os experimentos, já realizados em ratos, explicam que a reparação do tecido do cérebro poderia ser realizada se fosse prevenida esta auto construção do ácido hialurônico. Estas estratégias poderiam reverter parcialmente o tecido do cérebro de pessoas com diplegia espástica.
Traduzi este texto do artigo que li, pode não estar exatamente correto, mas me impressiona de qualquer forma saber que existe uma maneira de reconstruir as células que se 'perdem' no momento de uma hemorragia cerebral. Este Sr. Back cita justamente casos da lesão da massa branca do cérebro, esta responsável pelas funções motoras - leucomalácia periventricular. Exatamente o que meus filhos tiveram.
Uma vez que o nascimento antes do prazo interrompe o desenvolvimento da mielina, estas pesquisas são muito interessantes no desenvolvimento de também outras áreas que envolvem a paralisia cerebral, principalmente no caso de nascimentos prematuros.
Mais informações podem ser encontradas na Oregon Health & Sciences University, no American Academy of Cerebral Palsy and Developmental Medicine Conference, congresso que foi realizado na Flórida e onde foi apresentado a pesquisa, ou na revista CP Austrália, onde li este artigo.
3 Comments:
Oi, Letícia.
Finalmente encontrei tua contribuição para minha atual angústia. Sou Luciana, moro no RS. Sou mãe de dois filhos. O primeiro, com 4 anos hoje, nasceu a termo e é super saudável. No entanto, meu caçula, prematuro de 29 semanas, foi diagnosticado, através de uma RM, com Leucomalácia. Desde que soubemos, junho passado, estamos em busca de maiores informações sobre essa lesão. Já li muitas coisas até então, mas nenhuma se encaixou tão perfeitamente como a tua colocação. Estou aflita, pois meu plano de saúde demora para conseguir consulta e eu até agora estou sem saber detalhes da evolução dessa lesão em meu filho. Hoje ele tem um ano e meio, e, até agora, não sabemos o que vai acontecer ou não... ter acesso a teu Blog através do Google foi um bálsamo pra mim, pois agora estou com a esperança de dividir com alguém que passa pela mesma dificuldade que eu. O que podes me falar de expectativas que posso ter ou não? Qual a idade de teus gêmeos? Os dois sofrem de leucomalácia? Meu filho poderá superar as dificuldades motoras? (está fazendo fisioterapia 3X por semana em escola para especiais e
1X por semana atendimento com fonoaudióloga). Estou sem nada concreto sobre essa lesão e ela instalada em meu filho. Até então não havia encontrado ninguém com a mesma situação difícil em que vivo. Tenho tanta esperança, mas ao mesmo tempo tanto receio...
Muito obrigada!
Luciana,
Meus filhos tiveram a leocomalácia periventricular, hoje estão com 7 anos. Cada criança é uma criança, vc deve sentir esta angústia de `vidente` não é? Nós nao sabemos do futuro mãezinha, quem sabe?
Quero compartilhar, te conto tudo! me deixe seu e-mail :)
um beijo com amor,
Leticia
Por favor, gostaria de me comunicar voces Luciana e Leticia. Tenho uma filha com PC: Meu e-mail: laviniameuamor@hotmail.com
Me respondam, por favor!
Bjos e fiquem com Deus!
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