Educação Condutiva - com amor

Quero escrever sobre Educação Condutiva porque me apaixonei por este método, cheio de amor, que tem atendido aos meus filhos com p.c. Quero descrever o que tenho estudado, aprendido, escutado e sentido ... Tenho a vontade de abraçar o mundo e fazer com que todas as crianças na mesma condição motora de meus filhos, tenham a chance de receber toda esta inteligência, técnica, forma de agir, pensar e sentir, que com todo carinho o Dr. Andras Peto deixou de herança.

Wednesday, April 02, 2008

Escola para todos


Maria Teresa Mantón defende a inclusão escolar com unhas e dentes. Ela não vê diferença entre o portador de deficiência, o drogado, o violento, o desatento. Ao contrário, ela reforça que aprendemos com a diferença. A escola que ainda não se diz incluída, é porquê ainda não olhou para si mesma. Hoje estamos fugindo da padronização e da homogeneização. O difícil da escola incluída é avaliar o desempenho.

Não tanto para os alunos, mas para pais e professores a inclusão assusta. Nós imaginamos prever comportamentos, respostas e reações; do contrário estamos impedindo novos alunos. Ela extrapola e diz: - Esta minha palestra só serve para quem tem pós-graduação. Quem não tiver não vai entender, ou não pode participar do grupo.

A criança sabe muito, mas pode deixar de saber se nós formos os limitadores de seu saber. As diferenças é que fazem o processo educacional inusitado. A diferença existe. Somos diferentes.

O ensino pode ser coletivo, mas na escola de hoje a aprendizagem é individual. Aprender é um ato de liberdade. O aluno com liberdade aprendem, e a escola é o local que nos dá a chance de qualquer transformação, independente de quaisquer diferenças.

Uma mãe comenta que a escola não está preparada. E eu contesto. Esta frase virou chavão nacional, como se dissesse algo, como se respondesse alguma coisa. Na minha visão estar preparado é ter coragem de abrir a porta. Estar preparado é ter curiosidade de observar, aprender, trocar, experimentar, acolher. É ter aprendizado com as trocas.


Maria Teresa Mantón é autoridade em inclusão escolar no Brasil e esteve no auditório do Menino Jesus falando abertamente sobre o tema: Escola para todos.

2 Comments:

Blogger Grilinha said...

Saiu um artigo este mês sobre a inclusão, numa revista de grande tiragem Portugal.
É lá referida uma frase que se cravou no meu pensamento: Já imaginaram o poder de 500 meninos "normais" num menino com sindrome de down? É imenso...

Beijos

3:32 PM  
Blogger LeticiaBTK said...

O grupo é a força da troca, do aprendizado. Vamos permitir que as crianças tenham a liberdade para transbordar sua alegria nas crianças especiais. O poder é de cura!
Saudades suas Grilinha!
Com amor,
Leticia

7:15 AM  

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