Educação Condutiva - com amor

Quero escrever sobre Educação Condutiva porque me apaixonei por este método, cheio de amor, que tem atendido aos meus filhos com p.c. Quero descrever o que tenho estudado, aprendido, escutado e sentido ... Tenho a vontade de abraçar o mundo e fazer com que todas as crianças na mesma condição motora de meus filhos, tenham a chance de receber toda esta inteligência, técnica, forma de agir, pensar e sentir, que com todo carinho o Dr. Andras Peto deixou de herança.

Wednesday, March 26, 2008

80% operacional na água


O inglês Arthur C. Clarke era um visionário. Na década de 40 escreveu um artigo lançando as bases para uma invenção revolucionária: os satélites de comunicação. Tornou-se conhecido aliando o rigor de um estudioso à imaginação em quase uma centena de livros que escreveu, o mais famoso deles em 1968 : 2001 - Uma Odisséia no Espaço.

Desde 1956, Clarke vivia no Sri Lanka onde praticava mergulho. Devido a sequelas de poliomelite usava uma cadeira de rodas e se dizia 80% operacional na água, contra 10% na terra. Faleceu esta semana, aos 90 anos, de insuficiência respiratória.


Da primeira vez que fui a um hotel de luxo com minha família, ficava pensando nas inúmeras atividades que meus filhos poderiam usufruir. Quando fomos fazer uma atividade de aventura em um lugar retirado, as crianças mais uma vez ficaram ali nos observando, curtindo as nossas emoções.

Neste lugar tinha uma outra criança, e ela não estava interessada em aventura. Ela estava pescando. O guia que nos acompanhou disse que ele estava lá a semana toda, chegava cedo para pescar e passava o dia sentado no trapiche com uma varinha nas mãos. Nem sequer viu ou participou das outras atividades que o hotel oferecia.


Tenho amigos que passam a madrugada jogando poker, apenas apertando um botão. Não se levantam para nada.
Outros assistem TV, apertando vários botões sem parar em um só canal, como se não existisse um mundo a sua volta.
À estes pouco importa operacionalidade.

Vamos, como Clarke, buscar dentro das oportunidades que temos, satisfazer nossa operacionalidade. E, raciocinando, certamente encontraremos uma infinidade delas.

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