Educação Condutiva - com amor

Quero escrever sobre Educação Condutiva porque me apaixonei por este método, cheio de amor, que tem atendido aos meus filhos com p.c. Quero descrever o que tenho estudado, aprendido, escutado e sentido ... Tenho a vontade de abraçar o mundo e fazer com que todas as crianças na mesma condição motora de meus filhos, tenham a chance de receber toda esta inteligência, técnica, forma de agir, pensar e sentir, que com todo carinho o Dr. Andras Peto deixou de herança.

Wednesday, July 18, 2007

Dr. Peto e atitude




Cada vez que revejo os vídeos e escuto falar de Andras Peto volto a agradecer imensamente a existência deste médico-artista que desenvolveu, aplicou e disseminou a Educação Condutiva. Infelizmente em seus dias de vida não pode ver sua criação por aqui e por tantos países. Ficaria ele orgulhoso? Ou abominaria o fato de estarmos não sendo tão precisos e metódicos como ele gostaria. Ele era um leão raivoso, mas ao mesmo tempo um coração mole.

Ele dava atenção à tudo, se a comida estava gostosa, se as condutoras estavam bem arrumadas, se o ambiente estava limpo. Ele não era apenas o médico atrás da cadeira, era atuante em cada movimento, em cada tarefa, em cada momento. Ele vivia sem um tostão, não acumulou nenhuma riqueza, nenhum bem. Ele vivia cada dia por inteiro. Um dia gastou todo o seu salário em chocolates para as crianças do Instituto. No outro dia, não tinha o que comer.

Ele tinha uma visão transcedental da individualidade humana, procurava enxergar cada pedaço de nosso ser, que não estamos acostumados a ver, ou não estamos acostumados a valorizar. Ele era visto como um santo budista, apesar de nunca ter mencionado nada sobre esta teoria, estudava terapia chinesa, escrevia peças, fez nascer o psicodrama. Era um curioso no que se dizia respeito ao desenvolvimento do ser. De cada um ele tirava o melhor, sempre via uma vantagem positiva, em qualquer que fosse.

Peto falava que se podemos mover um músculo qualquer, podemos fazer mover também os músculos dos braços e das pernas. Vamos fazer mexer esta perna, e de forma funcional. Ao mesmo tempo reforçava:

"... nossas mãos são de grande valia, mas o que faz acontecer, é a nossa atitude, que vem de dentro."

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