Aprendemos em grupo
Estar em um grupo se aprende muito. Ter similaridades ainda mais. Poder observar o outro, se perceber no outro, se comparar e se auto-avaliar é ainda melhor.
É uma oportunidade. Oportunidade de poder viver situações diferenciadas, viver situações de aprendizado, que muitas vezes em nossa vida corriqueira acabamos não experimentando.
Fico pensando que sentimento é esse que nos une, que ensina a me enxergar dentro de um grupo, e me achar tão parecida com esta ou aquela pessoa. Na verdade a situação se faz e eu me coloco em cada uma delas, me vendo sendo aquela pessoa. Um sentimento rico que me faz entender tudo, com apenas uma frase. Poder ver que uma mãe que de um lado força comida porquê tem que comer, mas ao mesmo tempo ter uma mãe do outro lado que se posiciona` bom, se não quer comer, então não come`, e espera para a hora que tiver fome.
Por mais que Eduardo Búrigo, excelente psicólogo que nos fez uma visita esta semana, queira nos fazer iguais, nos vemos diferentes. Quer ele dizer que comer, se passa trabalho em qualquer família, com qualquer criança. Que criança que não gosta de festinhas de aniversário e tem pânico de teatro, têm aos montes. Ainda assim achamos que ninguém vive a experiência que vivemos.
Me enxergando como um grupo, sempre me achei parte do mundo de Wolverine, do X-men, um grupo de mutantes que quer aprender a viver em sociedade, controlando seus super-poderes. Ao mesmo tempo lutando para poder conviver de igual para igual em uma sociedade diferente, que continuem existindo, sem comparação com nenhum mundo, apenas existir em iguais condições que todos.
Neste grupo fecho um ciclo, me vejo, vejo ali meu marido, minha mãe, minha sogra, meus filhos, como se tudo se repetisse. Maior ainda são as similaridades que enxergo de meus filhos em seus filhos, um comportamento, um olhar, um movimento, um choro, um jeito, uma dificuldade, uma solução. Um grupo, grupo de pais e filhos com pc.
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