Compreendendo o cérebro
Tradicionalmente um currículo contém três elementos: conhecimento, capacidade e atitudes (CCA). Os currículos tradicionais tendem a valorizar o conhecimento em detrimento das capacidades, e as capacidades em detrimento das atitudes. A experiência de vida e trabalho sugere uma prioridade diferente: atitudes, capacidades e conhecimento (ACC).
Atitudes positivas (responsabilidade, otimismo, segurança e confiança) são fundamentais para uma boa vida e um trabalho satisfatório. As capacidades (de comunicação, trabalho em equipe, organização e solução de problemas) também são essenciais. Numa época que o acesso fácil ao estoque de conhecimentos pela internet e livros, torna-se menos importante ser capaz de armazená-los no cérebro. O desafio é criar uma sociedade de aprendizagem para o próximo século e não uma sociedade de conhecimento.
A organização de cooperação e desenvolvimento econômicos, OCDE, resumiu seus três fóruns mundiais no livro "Compreendendo o Cérebro- Rumo a uma nova ciência do aprendizado", editado pelo Senac-SP. São algumas destas opiniões que relato neste post para que possamos pensar e rediscutir as formas que organizamos nosso cérebro.
Como as pessoas aprendem melhor? E onde?
Existe uma multiplicidade de estilos de aprendizagem e ainda estamos longe de uma teoria adequada, o que sabemos é que o sucesso da aprendizagem é mais provável se o aluno tem:
::: muita autoconfiança e auto-estima;
::: está fortemente motivado a aprender;
::: está em um ambiente de alto desafio e baixa ameaça;
Alunos motivados desenvolvem uma paixão pelo sucesso. Não resta dúvida que a motivação humana deve ser o ponto alto de nossa agenda da aprendizagem para o próximo século.
Informações do Livro: Compreendendo o cérebro - Rumo a uma nova ciência do aprendizado. OCDE- Senac-SP, 2003.
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