Educação Condutiva - com amor

Quero escrever sobre Educação Condutiva porque me apaixonei por este método, cheio de amor, que tem atendido aos meus filhos com p.c. Quero descrever o que tenho estudado, aprendido, escutado e sentido ... Tenho a vontade de abraçar o mundo e fazer com que todas as crianças na mesma condição motora de meus filhos, tenham a chance de receber toda esta inteligência, técnica, forma de agir, pensar e sentir, que com todo carinho o Dr. Andras Peto deixou de herança.

Tuesday, November 24, 2009

Conhecimento em si


Nos estudos de Vedanta diz-se que:
" A única causa de sofrimento que temos é a ignorância."

Nossa mente é a soma de ignorância e conhecimento. Nós não produzimos conhecimento. Nós eliminamos ignorância.

Assim é o escultor que não vê a rocha e sim a obra que irá esculpir nela. Quando encontra uma pedra bruta ele vê a imagem. Esta peça é um vaso, ou uma estátua. Ele já enxerga a peça bruta sem as partes que não servem para que sua obra apareça. Como se a imagem já estivesse ali, só lhe faltava ser revelada.

Em nossas vidas tentamos fazer isto o tempo todo. Esclarecer os ensinamentos para revelar. Iluminar. Quando conseguimos ver e enxergar os objetos nos tornamos um ser consciente.

Só viver não nos basta. Queremos entender o nosso viver. Buscar satisfação. E nos revelamos, nos conhecemos, quando conseguimos:
- escutar
- refletir
- contemplar nossa experiência

Muitas vezes eu não vejo o que eu realmente sou. Vejo uma outra coisa. E esse hábito não me deixa viver e ver a mim mesmo. Não conseguindo ter um estado de tranquilidade, tenho uma conclusão errada que me bloqueia.

"A ignorância de mim mesmo e do universo."

Uma das disciplinas para entender nossa mente e este processo é a meditação. Normalmente não nos damos o tempo de digerir o que somos. Nem o que falamos. Quantas vezes falamos e nem sabemos de onde veio estas ou aquelas palavras? Acabamos apenas entendendo as consequências de nossos atos, no pós - momento. Na confusão.


Sugestão de leitura no livro BHAGAVADGITA - Cap. 1 a 6 Tradução do sânscrito e comentários de Gloria Arieira

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Oi, Letícia! Numa das inúmeras reuniões regulares com professores das escolas dos meu filhos, uma perguntou:"Quem tu achas que teu filho é?"Eu, já exausta, respondi que não sei nem quem eu sou...Como poderia responder pelo meu filho?
Teu texto é perfeito para que possamos deixar de pensar o tempo inteiro,somente comtemplar...bj com admiração, Luciane Lubianca.

2:00 PM  

Post a Comment

<< Home