Terapia Intensiva
Crianças com paralisia cerebral não tem a oportunidade de oferecer impacto ao seu corpo físico no seu crescimento no decorrer da vida.
Meus filhos não engatinharam, não sentam sem apoio e se esforçam bastante para ficar de pé. O impacto no decorrer da experiência que um bebê sem dificuldades vivencia, faz a formação do acetábulo, do fêmur, das articulações e dos ossos.
As crianças com dificuldades motoras não têm força muscular o suficiente para manter-se em pé ou para transferir-se de posição. Na educação condutiva através das repetições de movimentos funcionais, no dia a dia vai se conquistando mais força e função.
Na terapia intensiva, objetiva-se aumentar o nível de atividade física da criança oferecendo repetições de movimentos visando o fortalecimento muscular através da resistência. O uso de pesos nas atividades de repetição, avaliados pelos terapeutas treinados, oferecem aumento de força muscular e cardiorespiratória.
A terapia intensiva usando o Therasuit foi desenvolvida nos Estados Unidos por uma mãe / terapeuta de origem polonesa, para sua filha com paralisia cerebral. Esta terapia foi criada baseando-se na vestimenta Pinguim, criada na Rússia em 1970, que foi desenvolvida para evitar atrofia muscular dos astronautas que retornavam de missões espaciais e apresentavam as mesmas características de pessoas com desordens neurológicas.
Mais tarde, em conjunto com um médico ortopedista polonês, a empresa Euromed criou a Adeli92, visando fortalecimento principalmente de glúteos e panturrilha, para objetivar a função do andar em crianças com dificuldades. Unindo-se ao UEU, Universe Exercise Unit, a terapia intensiva proporciona a realização de diversos movimentos oferecendo resistência e impacto para a criança com paralisia cerebral.
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