Educação Condutiva - com amor

Quero escrever sobre Educação Condutiva porque me apaixonei por este método, cheio de amor, que tem atendido aos meus filhos com p.c. Quero descrever o que tenho estudado, aprendido, escutado e sentido ... Tenho a vontade de abraçar o mundo e fazer com que todas as crianças na mesma condição motora de meus filhos, tenham a chance de receber toda esta inteligência, técnica, forma de agir, pensar e sentir, que com todo carinho o Dr. Andras Peto deixou de herança.

Monday, September 22, 2008

Brinquedo eficiente


- Isso era de quando eu era pequeno, joga fora isso...
E com um movimento rápido das mãos ele derruba um brinquedinho de imãs grudado na geladeira.

Realmente este brinquedo estava ali desde que eles nasceram. Há seis anos.

O brinquedo bastante simples, do tamanho de uma palma da mão aberta, com apenas três grandes botões. Botões coloridos e com três formas: círculo, quadrado e triângulo. Cada forma ao ser apertada repete o nome da forma. Não sei quantas inúmeras vezes eu, e toda minha família, escutamos este: Quadrado, Círculo, Triângulo. Mas poucas, pouquíssimas as vezes que foram apertadas por eles, os donos do brinquedo.

Eu fui e sou uma caçadora de brinquedos que possam ser usados pelos meus filhos. Neste mercado quase infinito de brinquedos infantis, não entendo como possam existir brinquedos tão inteligentes, mas com um grau de dificuldade e ergonomia baixíssimo para os usuários dos mesmos. Na época em que as fisioterapeutas me davam ordens, eu aceitei uma vez a resposta de que meus olhos eram apenas voltados para as mãos deficientes de meus filhos.

Hoje tenho certeza de que não. Os brinquedos eram difíceis e pouco educativos também para as outras crianças da mesma idade. O mercado é sim deficiente. E este brinquedo em especial, o das formas, foi um dos poucos que guardei na expectativa que seus botões fossem apertados com convicção pelos meus filhos. E hoje eles conseguem apertar, mas não têm mais o menor interesse neste joguinho de formas. "- joga fora isso..."

O tempo passou, o brinquedo se manteve ali, na esperança de um novo apertão. Mas que nada! O sucesso foi mesmo derrubá-lo no chão e escutar a risada de vitória, da conquista de um movimento realizado. Tentei até explicar que o legal era apertar, relembrar do tempo que éramos bebês e... até tentei brincar, mas ele não disse uma palavra. No silêncio o tempo passou e o brinquedo já nem tinha mais pilha.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Com que essa cria aprendeu a 'joga isso fora'??? Com a tia, com a vó e com a m~se dele é que não foi... bjetividade masculina! DEMAIS!
Love,
Dinda

1:23 PM  

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