Toda energia é sugada.
Meu corpo derrete, desmorona.
Não sei nem de que pedaço falo, escuto ou ajo.
O corpo fica pequeno, escuro.
No espelho não me enxergo, aquele corpo que não sou eu.
Minha alma sugada, o sonho da esperança apagado.
O futuro sonhado, o futuro iniciado, ainda a ser conquistado.
E em 40 segundos, ou menos, a alma esvazia.
Só o choro preenche, a lágrima permanente que me acompanha durante dias, em cada momento que estou só.
Quando se vive o presente, escuto o seu "é", seu entendimento para alguém que quer aprender a ler, que quer encontrar uma estratégia para estar de pé, para presentear quem está ao seu lado, com um sorriso, uma gargalhada.
E eu, quando visualizo os planos de futuro, que eu mesma desejei, escuto uma longa pausa.
Um mundo em silêncio.
O silêncio da esperança.
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